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Repórter por paixão, curiosa por natureza e amante das boas histórias. Sempre à procura delas... vou eu! Há 6 anos (que bom que) têm sido assim. Quer trocar uma ideia? ritadecascia@yahoo.com.br

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quanto tempo. Tempo bom, de reflexão, crescimento e novos e instigantes desafios. Vamos em frente! Pra matar a saudade daqui, compartilho com os amigos recente artigo publicado no Observatório da Imprensa.

Vamos debater? Abs!


A MORTE DO CINEGRAFISTA

Sobre amor e medo

O Rio de Janeiro povoava o meu imaginário muito antes de pensar em seguir a nobre profissão de jornalista. Ainda criança, eu e minha família embarcamos em uma aventura: deixamos Fortaleza, de carro, e só paramos quando nos vimos na cidade que, não à toa, leva o nome de maravilhosa. Se valeu a pena? Acho que não preciso responder. Desde então, sempre que penso naquele relevo único, de povo tão “de bem com a vida”, capto a energia vibrante da terra de Cecília Meireles e automaticamente penso em comprar uma passagem aérea para visitá-la.

Mas esse sentimento, profundo, também é contraditório: não me vejo morando no Rio de Janeiro. E não é pela possibilidade de acordar e dar um passeio na orla, muito menos passear à noite pela Lapa. Não, eu não esnobo a beleza do Cristo Redentor. Pelo contrário, me emociono só em pensar nele. Mas admito, sou humana... Sinto medo. Como repórter, preciso ir para onde a notícia me chama. O problema é que nem sempre esses locais são seguros. Morro, traficante, tiroteio, invasão. Essas palavras costumam estar associadas ao Rio.

Antes de seguir, abro espaço para o contraponto. Afinal, essa lição é básica. E, se é assim, constatamos que outras importantes palavras também já subiram os morros cariocas. Vou citar apenas uma – que já vem realizando mudanças profundas na vida de quem vive em comunidades e que não age contra a lei. Sim, tem muita gente boa e trabalhadora no Alemão, na Rocinha e em tantos outros locais vistos apenas como perigosos por muita gente. Falei demais, mas não esqueci da palavrinha “mágica”: UPP. Preciso dizer o significado? Acho que não. De novo.

Que algo seja feito

Apesar do cerco policial à criminalidade, os operários da notícia muitas vezes são vítimas do próprio ofício. E não são atingidos apenas por fatalidades. Afinal, o ambiente hostil pede uma proteção mais eficaz, que muitas vezes não está disponível. E tem mais: as vítimas dessa guerra nem sempre saem nos jornais, nem na televisão, mas deveriam. Só assim, vão deixar de ser estatística e ajudar a sociedade a repensar o modo como a imprensa deve se comportar e até onde deve ir o profissional em busca da notícia. Será que vale a pena?

A última vítima dessa guerra amava o que fazia. Gelson Domingos da Silva, de 46 anos, era um operário da notícia, como eu. Mas diferente em coragem. Ele morava e trabalhava no Rio de Janeiro. Eu moro e trabalho em Fortaleza. E mais uma vez repito, tenho medo. Inclusive aqui, na chamada terra do sol, tenho medo. À esposa, três filhos e dois netos de Gelson, só desejo uma coisa: que sejam como ele, corajosos. Para enfrentar a dor de perder alguém que se ama inesperadamente. À sociedade, o desejo é outro: que reflitamos e, depois, algo seja feito. Afinal, independentemente da cidade, todas, sem exceção, devem ser seguras para o exercício da profissão. Seja ela qual for.

E eu quero, sim, um dia morar no Rio de Janeiro...

***

[Rita Brito é jornalista, Fortaleza, CE]

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

The beginning of everything

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Foi assim...

Estava no terceiro ano do ensino médio. Colégio Santa Cecília. Fortaleza-CE. 17 anos e a vontade de conhecer o mundo, coisa de gente que se achava grande. Coisa de gente que AGORA acha que já o é. Seremos um dia?

Foi inesperado. Só se falava nele, o bicho-papão de 10 letras, popularmente chamado de V-E-S-T-I-B-U-L-A-R. É, tava na hora de descobrir o que eu seria.

(...)

A pergunta veio sem avisar:

- Por que você não faz jornalismo?

Nice question, I would say. Era rata de livraria. Fã de Caio Blat e anos atrás já havia questionado meu pai por uma mesada de 500 reais pra gastar em livros. O valor exorbitante nunca chegou, mas parece que só aumentou meu gosto por eles. De Kafka a Goethe, passando por Anne Frank e Carlos Drummond de Andrade. É, não seria má idéia.

Fã do Vida & Arte ( a Ilustrada do jornal cearense O Povo) topei o desafio com uma ideia na cabeça: depois que me formar quero escrever pro V&A. Nunca escrevi, aliás nunca tive o prazer de trabalhar em jornal impresso. Ainda.

Na faculdade, fiz testes e passei em estágios, quase todos para TV. E aqui estou eu há quase 7 anos.

Mas isso... vamos manter o suspense! é conversa pro nosso próximo encontro.

See you!


quinta-feira, 7 de abril de 2011

No dia em que o país 'para' estarrecido com o brutal assassinato de inocentes em uma escola da nem tão maravilhosa cidade, eu volto por aqui. Mas não pra falar de misérias. Retorno com mais um Good News feito pela equipe da Redetv! no Ceará.

Confira este projeto inovador de uma ONG que promove a vida de um periquito charmoso que leva o nome de cara suja, por causa da mancha que tem na cabeça.

E seguimos em busca de bons exemplos!

Bloco 1: