Quem vos fala?

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Repórter por paixão, curiosa por natureza e amante das boas histórias. Sempre à procura delas... vou eu! Há 6 anos (que bom que) têm sido assim. Quer trocar uma ideia? ritadecascia@yahoo.com.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vacationer´s Feelings

Acordar tarde é quase impossível. Sabe criança que entra na escola às 7h e durante as férias acorda ainda mais cedo para brincar, brincar, brincar, brincar, brincar? Ufa! E no fim do dia quase desmaia de sono? Pois é. Lembra.

Estar em férias é quase como viver um período sabático. Para quem aceita o momento. É preciso acolher as manhãs livres, as tardes de leitura e as noites que oferecem milhares de opções. Sem ansiedade. Little by little, diria o cantor.

O aprendizado da ocasião é reconfortante. Sim, o ritmo agora é outro, mas o mundo continua aí, veloz. Frenético. E não... as notícias não sossegam nos portais.

Mas é preciso descer da roda-gigante. Ô se é! De fora, dá pra ver melhor. As engrenagens. Os variados ângulos. As expressões de quem está por lá.

Depois do descanso, na dia e na hora certos... a gente volta. E vai dizer que o retorno ao nosso mundo de lutas, dificuldades, mas muita diversão e estimulantes desafios não fica bem mais interessante, assim?

Eu acho...




terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sobre algo que não morre jamais

Um casal de idosos anda de braço dado por Copacabana. Está frio, mas não importa. Eles são, ou pelo menos estão felizes. Na lagoa Rodrigo de Freitas, uma jovem mãe de menos de 30 anos caminha empurrando o carrinho de bebê do filho, conversando com ele. E sim, ele entende.

- Veja quanta coisa bonita há no mundo...

E há mesmo. No Rio de Janeiro a beleza é ainda mais encantadora. Pelo menos na zona Sul. As montanhas são um charme, e aonde quer que você esteja, é extasiante olhar para cima e receber a bênção do Cristo.

No alto dos morros a vista é ainda mais deslumbrante. Só que lá, muita gente nem enxerga beleza. Lá, saber viver faz a diferença entre estar vivo ou morto. Lá é a terra dos band, pra não dizer o nome todo. Quem fala assim não é turista, não. É cearense como eu, mas moradora de uma cidade que, pra ela, não é assim tão maravilhosa.

A labuta no Rio já dura anos. A mulher, antes camareira de hotel, hoje vende côco num dos pontos mais nobres da cidade. Observa o vai e vem. E pensar em ir. Voltar. De vez. Pra terra do sol.

Mas antes é preciso convencer a filha adolescente a deixar um Rio tão cheio de contrastes, e ainda assim extraordinariamente belo e instigante, rumo ao Nordeste. Para a vendedora que fala da família que mora no Ceará com olhos brilhantes, aquela pode até não ser uma cidade maravilhosa, mas, para ela, é a terra da esperança. E esperança ninguém rouba de ninguém.

Amém.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Já na primeira visita à região, descobri a razão de ser daquela música que diz:

- Só deixo o meu Cariri...

Pois é. No último pau-de-arara.

E não sem motivo.

A equipe da RedeTV - Fortaleza esteve lá no mês passado. Voltei maravilhada. Na bagagem, um programa bem bacana.

Parabéns a toda a equipe!!!!

Bloco 1:


Bloco 2: